quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Empresa cria software para autodestruir dados de laptops

A firma inglesa Virtuity está com uma proposta diferente para manter a segurança em notebooks empresariais: um sistema que mapeie as áreas de permissão para as quais o dispositivo pode ser levado e que, caso sejam ultrapassadas, causará o apagamento dos dados contidos no disco rígido.

O site The Inquirer afirma que o sistema de rastreamento sem fio se chama Backstopp e utiliza o endereço IP, tags RFID e localização GPS para saber onde está a máquina. Se esta for movida para um local não autorizado, o bloqueio e a autodestruição podem ser disparados.

Se a máquina possuir uma webcam, é possível programá-la para capturar imagens de qualquer que seja o usuário operando a máquina e transmiti-las silenciosamente através da rede. "A grande maioria (dos laptops) não é roubada por seus dados, mas o receptor comumente se depara com eles e os utiliza para fins criminosos. Esta solução previne este uso ilícito", comentou Dean Bates, diretor de tecnologia da empresa.

O software, vendido pelo preço de 10 libras (aproximadamente US$ 20) ao mês, oferece relatórios para que os administradores saibam quais laptops contêm quais dados e o nível de segurança da máquina, noticiou o site VNUNet. Futuramente, a empresa também planeja adicionar ao Backstopp funcionalidades de conexão via GPS, para garantir que, mesmo sem uma conexão Wi-Fi, a segurança da máquina seja garantida.

Embora a medida possa parecer extrema, é uma solução contra o crescente número de furto de laptops, como o ocorrido com a Petrobras na semana passada, e pode ser uma alternativa para empresas que desejem ter um controle maior sobre seus dados sigilosos.

Comissário diz que foi demitido por causa de 'curva do bigode'

Um comissário de bordo acusa uma companhia aérea indiana de demiti-lo por causa do bigode com a ponta virada. Seu caso foi ouvido pela Suprema Corte do país na semana passada.

Joynath Victor De, que era funcionário da Indian Airlines, disse que a empresa o designou para serviços em terra em 1998 e, mais tarde, o aposentou compulsoriamente em 2001 sob a alegação de não obedecer as regras da empresa no que diz respeito a uniformes e aparência.

"Como uma pessoa pode ser demitida por causa de um bigode? Este é um país democrático", disseram os juízes H.K. Sema e Markandey Katju, segundo a agência de notícia indiana Press Trust of India.

Em sua petição, Joynath diz que entrou para a Indian Airlines como comissário de bordo em 1994. Depois foi promovido a gerente assistente dos vôos. Ele disse que mantém seu bigode como tradição de família.

A empresa, porém, teria dito que comissários de bordo homens, exceto aqueles pertencentes à minoria indiana sikh, deveriam ser barbeados e manter os bigodes retos.