segunda-feira, dezembro 06, 2010

Debate descarta o “Apagão de Talentos” e atribui o problema às formas de contratação e gestão

O chamado “Apagão de Talentos” é um assunto que ganhou importância e despertou discussões na opinião pública em geral. As grandes empresas reclamam da falta de potencial criativo do mercado. O funcionário formado em boa universidade, com cursos e experiência é valorizado, tem plano de carreira e boa condição de trabalho. No entanto, seu potencial para idéias continua inibido. Para buscar soluções, a Weigel Coaching, especializada em comportamento e desenvolvimento corporativo, realizou um debate online com profissionais envolvidos em Recursos Humanos e chegou à conclusão de que o “apagão” não existe, e sim um modelo de contratação e gestão ultrapassados.




O bate papo ocorreu por meio de uma rede social para profissionais, o LinkedIn, e teve a participação de 20 núcleos de RH. Para Jaqueline Weigel, senior coach e diretora geral da Weigel Coaching, o chamado “Apagão de Talentos” nunca existiu, o problema está no modelo de recrutamente e seleção e consequentemente gestão. “Toda pessoa tem potencial a ser explorado. Basta saber apertar os botões certos para despertar este talento. Quando um funcionário está no local errado, em função inadequada, ele tem seu talento inibido e não produz como deveria. Além disso, gerenciá-lo mal resulta em fazê-lo desempenhar muito abaixo do esperado”, afirmou.

Além do modelo arcaico, que exige demais, paga pouco e não consegue absorver o máximo do potencial dos funcionários, outros assuntos foram abordados no debate. Entre os principais está o sistema de contratação que preza pelo chamado “modelo da caixinha”, que supervaloriza profissionais com currículos gabaritados. “O profissional com universidade boa, MBA, cursos e experiência são excessivamente valorizados pelos RHs. Formação é necessária, mas não significa conhecimento e capacidade ”, explicou Jaqueline Weigel.

Segundo a executiva, os participantes do debate concluíram que o modelo de contratação atual também favorece a inibição do talento. “As empresas precisam mudar a forma de contratação e aprender a formar profissionais. Além disso, é preciso investir no talento, incentivá-lo e oferecer oportunidades que atraiam esse potencial”, afirmou.

De acordo com estudos complementares da Weigel Coaching, esse panorama tem feito os profissionais migrarem para o negócio próprio justamente por não encontrarem no mercado atual um modelo que favoreça sua evolução. “A política do ‘100 para mim, um para você’ e a perspectiva de terminar uma carreira com uma pequena aposentadoria levaram executivos, de todas as idades, a procurarem outras alternativas. Tudo isso resulta, na realidade, em uma evasão de talentos das empresas”, concluiu Jaqueline.




Sobre a Weigel Coaching
A Weigel Coaching é uma empresa especializada em comportamento e desenvolvimento de pessoas e equipes corporativas. A WC vem se tornando uma espécie de "inteligência estratégica" de grandes empresários, ajudando CEOs a analisarem com mais profundidade as questões relacionadas à gestão de pessoas. A filosofia da Weigel Coaching é contrária a demissões num primeiro momento e a favor do desenvolvimento do recurso humano existente. A WC investiga quais gaps causam determinados comportamentos individuais ou coletivos, e qual a solução mais recomendada para que a empresa tenha melhores resultados com menos desperdício.

Sobre Jaqueline Weigel
Jaqueline Weigel, diretora-geral da Weigel Coaching, possui mais de 1.500 horas de atendimento como coach e é graduada como senior coach pelo Integrated Coaching Institute (SP), credenciado pela International Coach Federation  (ICF), de Kentucky, nos EUA, considerado um dos principais órgãos certificadores mundiais do segmento. Jaqueline tem especialização em Gestão por Competências pela FGV-São Paulo;  é formada em empreendedorismo pelo Empretec (programa desenvolvido pela ONU - Organização das Nações
Unidas visando o fortalecimento de características empreendedoras), e analista DISC (DOMINANCE, INFLUENCE, STEADINESS, COMPLIANCE) para Assessment.

Fez carreira executiva no Grupo Itambé, Runner e Setal Engenharia, em diferentes áreas de negócios. Junto aos departamentos de alta gerência e Recursos Humanos, vem atuando em empresas como Bradesco, Johnson & Johnson, Grupo Melo Cordeiro, Behr Brasil, Crawford Brasil e Ara Vartanian, com foco em desenvolvimento comportamental do recurso humano.  Tem expertise em Coaching Corporativo, projetos comportamentais e suporte em Gestão de Mudanças.

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